a poesia de todo dia

Ninguém deu a ideia, ninguém pediu para posarem. Estávamos conversando, olhamos pro lado e estavam assim. Linha reta, pernas abertas, braços pro alto. Inconscientemente reverenciando a imensidão do mar azul. Corri para pegar o celular torcendo para dar tempo de registrar. Voltei e as mãos não estavam mais pro alto. Tudo bem. Preferi não interferir em nada. Preferi deixar eles no tempo deles, do jeito deles, imaginação intacta, genuinamente pura. Fotografei sem que percebessem e me retirei. Para que continuassem fazendo da vida uma poesia.

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