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espontaneidade: será que a gente consegue?

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Espontaneidade. Facilidade com que alguma coisa se produz naturalmente. Um fluir sem amarras, uma brincadeira numa roda de amigos, uma risada que torna leve um momento tenso. A forma como busco viver, o que desejo pro Davi. Leveza. Autenticidade. Segurança.

Mas aí ele resolve fazer uma pirraça épica porque naquele momento não dava para ir no escorrega. Ou então fala pro vizinho que ele está “muito gordão” enquanto a gente sobe até o décimo andar e eu não tenho onde enfiar a minha cara. Ou me bate porque não deixei ir para a piscina. Chora copiosamente porque perdeu o direito de ver desenho depois de riscar a parede branquinha do quarto pela terceira vez depois de conversas honestas anteriores.

Do outro lado estou eu. Uma mãe em construção. Um ser humano que quer acertar. Mas não sabe como. Vai lá, vem cá, tem certeza de que é desse jeito, não tem ideia de como seguir. Será que vai dar errado? Mas e a espontaneidade? Não, ele não pode reagir com as agressões. Me defendo? Agressividade com agressividade não resolve. Como ele vai saber que dói? Ele já sabe.

Para, respira, vai ao cinema, volta pedalando na chuva. Lembra: limite é sinônimo de equilíbrio. LIMITE E EQUILÍBRIO ANDAM DE MÃOS DADAS. Limites favorecerem a produção criativa. A criatividade é prima da espontaneidade. A intuição é aquela avó meio mãe de todo mundo. Segue a sua, Camilla. Levanta, sacode a poeira, um novo dia se inicia. Faz o possível. O possível basta.

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