Era só um planejamento para ver se tudo flui melhor daqui pra frente. Coloquei em um dos post it: contar mais histórias dos outros. Aí lembrei do Zuenir e desse livro que eu adoro. Puxei da prateleira dos livros para dar uma folheada. Zuenir fez isso muito bem. Bem disse ele que sua memória estava nas reportagens escritas nos jornais. Muita da minha está na fotografia. Vejo a foto de um casamento há dez anos e sou capaz de lembrar de detalhes do tipo o casal de padrinhos que chorou durante a cerimônia ou a cor da decoração ou ainda o ápice da pista de dança.

Contar histórias dos outros é uma das coisas que mais amo na vida. Criar conexões, contar para uma amiga a história de sucesso da outra, compartilhar com o mundo todas essas memórias. Só sei fazer isso. Escrever e fotografar são consequências, meios, instrumentos, pontes. Memórias.

Hoje eu só desejo consistência e regularidade. Como ariana convicta, começo com empolgação muitas vezes e paro sempre na fragilidade da continuidade. Muito da minha vulnerabilidade está em continuar caminhando na mesma direção. As distrações do caminho são muitas, as particularidades do signo não ajudam. Mas a gente segue acreditando. Há de dar certo. Mesmo que de um jeito errado. Sempre dá. Aqui está mais um ponto de partida.

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